segunda-feira, janeiro 07, 2013

O que fazer?

Me divirto com jogos no meu PC. Gasto boas horas enfrentando zumbis, ou seres estranhos de um mundo paralelo atrás de itens que não muito me servem mas que me darão acesso a um belo armamento ou salvar o mundo.

Uma coisa que me agrada muito em vídeo games é a existência de objetivos. Sempre sei qual a próxima missão e sei o que esperar dela. Basta juntar 20 cristais de choque que eu recebo a arma de destrói mais facilmente o escudo do inimigo. Infelizmente não tem muito disso na vida real. Até sei o que eu tenho que fazer, ou melhor, tenho noção. Fazer um bom serviço, ser um bom cidadão, ser um bom filho/irmão/tio/padrinho/amigo... Nem sempre isso é lá das coisas mais fáceis ou pelo menos mais exatas. 

Não bastando essa pouca exatidão, o mundo real tem características que me agonizam. Nunca preciso realizar escolhas irreversíveis nos jogos. No pior dos casos reinicio o jogo e descubro o que aconteceria se eu tivesse poupado a vida do vilão.

Novamente, até onde eu sei, vida só temos uma, não dá para reiniciar, fazer novas escolhas. O máximo que conseguimos é aprender com os ocorridos passados e estimar consequências futuras. Escolher um caminho é necessariamente abrir mão de outro. Permanecer em Pirapora é abrir mão do convívio familiar, dos velhos e queridos amigos e feriados. Mudar para BH é abrir mão de todas as amizades promissoras e benefícios que Pirapora me permite. 

Por mais que seja possível realizar o translado de tempos em tempos não é a mesma coisa e a decisão tem que ser tomada.


4 comentários:

Adriana Rodrigues disse...

Também queria que a vida parecesse mais com videogame. Especialmente no fator "vou te ensinar uma habilidade nesse nível pra você praticar e usar no chefão ou no próximo nível".

Sinto saudades de você aqui, mas te enxergo muito feliz aí, acho que aí tá melhor ainda.

Haroldo Lage disse...

Isso seria bom tb, rsrs. Tem vantagens Dri, muitas, mas tb sinto falta de muitas coisas em BH, coisas que não terei aqui nunca. Me adapto ao que rolar, mas precisarei optar por onde ficar, não animo mais acampar.

Daemon disse...

Fácil, invente teleporte. Beam me up, scotty!
Nerdices à parte, nós, amigos, estamos aqui pro que der e vier, independente do caminho escolhido.

Haroldo Lage disse...

E isso só me traz alegria, Rizzotto velho de guerra!