segunda-feira, março 03, 2008

Sonhos recursivos

Bom dia meus caros leitores!
Curtiram o fim de semana? Espero que sim, fiz planos para o sol, mas a chuva veio e me acolhi em cavernas selvagens onde enfrentei alguns ursos.
Mas tudo acabou bem, tirando algumas feridas e suas futuras cicatrizes a pele do urso morto me esquenta.
O texto dessa semana é médio antigo, coisa de 2 anos.
Sonhos são engraçados...

*****

Dormi cedo, afinal estava cansado de uma semana razoavelmente pesada no serviço. A gandaia fica para amanhã...
Enquanto ainda noite, me levanto, vejo tudo embaçado, olho ao meu redor e estranho. Não reconheço essas paredes como sendo as que estavam ao meu redor quando fui deitar, mas as reconheço de outros tempos.
Depois de andar um pouco, encontro rostos conhecidos...
sorrindo...
Engolindo a pergunta que queria fazer, ví que estávamos bem, que toda a briga, orgulho, discórdia, burrice, vaidade, medo tinham sido um sonho. Todas as lembranças ruins faziam parte de uma realidade alternativa, o galho não tinha sido arrancado da árvore.
Um frio na barriga aparece de repente, só indo embora quando lembro que o sonho tinha começado depois dela, sim o que tinha ocorrido de bom era verdade...
Curti aquela manhã como poucas outras, pão combina com manteiga e chocolate quente, não com indiretas, acusações, berros e fugas do que não se pode fugir.
Algumas horas de uma conversa descompromissada, conto minhas novidades que são ouvidas com atenção, (engraçado como é simples e dificil ao mesmo tempo) minha alegria é deles. Ouço as novidades deles, a alegria deles é a minha.
De repente tudo ao meu redor vira gás, se desmancha diante dos meus olhos.
Acordei...
Teria sido tudo um sonho agora? Fugindo do costume, continuo com os olhos fechados, como que se quisesse segurar a sensação de alegria de 1/2 hora atrás, como que aquela manhã pudesse ter sido um sonho, eu não gostaria de receber o tapa da realidade, não agora, queria sentir um pouco mais. Passa um tempo e não resisto, abro os olhos, um de cada vez. devagar...
E lá estão as mesmas paredes da noite passada, esperando que rostos orgulhosos e distantes venham as conhecer.

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